quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Borboleta

Na metamorfose
da vida,
às vezes sou borboleta.
Visto-me de mil cores
combinando
com sonhos multicolores.
Saio a beijar
e sentir o perfume das
flores.
Ora encasulo-me em
pensamentos,
transformando-me
inexplicavelmente,
em um ser
sem começo, meio e fim.
O tempo deixa de existir!
A pele que me envolve
eterniza-me
com um piscar de olhos.
Ser efêmero,
único
e tão universal!